terça-feira, 20 de outubro de 2015

CURSO: AUMENTE SUA AUTOCONFIANÇA

Pessoas queridas, como alguns aqui sabem, eu também sou terapeuta. Alguns textos meus do blog, inclusive, são de cunho motivacional. Estou com um curso em São Paulo, na região de Santo Amaro, para iniciar em 04 de novembro, Serão sete encontros, durante sete semanas, para que os participantes trabalhem comigo e com a coach Denise de Sá para alcançarem a autoconfiança que precisam para terem a vida plena que merecem. 
A dinâmica do trabalho em grupo será dirigida por nós de forma agradável mas consistente. Contatos estão no folder, para informações e inscrições. O preço está super bacana, e há desconto para pagamento antecipado. 
Por que estou divulgando aqui? porque foi por meio deste tipo de trabalho que consegui ser o que sou: terapeuta, escritora, compositora, artista plástica. Venham , divulguem , compartilhem! Gratidão!

sábado, 17 de outubro de 2015

CONFISSÕES DE UMA SUMIDA

Acredite, relacionar-se é divino!
Sumi. Quem me lê por aqui bem que percebeu, não é? Mas fui sumiço dos bons. Fui cuidar de mim, colocar a vida, as ideias e as ações nos eixos. Fui lutar o bom combate, com os bloqueios que me atrapalhavam o caminho.
Nestes tempos em que todos acreditam em crise, eu fui acreditar em mim e em meu potencial. Cansei de creditar aos outros a razão das minhas quedas, falhas, faltas. Levei, sim, muito tempo para aprender isto, sou humana, mas aprendi que a energia que gasto tentando culpar pessoas e situações é mais bem gasta detectanto minhas falhas e pontos fracos, e trabalhando tudo isto para que eu me torne alguém melhor.
Quando comecei a parar de escrever, há alguns meses, me questionava se valia a pena acreditar nas pessoas, nas trocas saudáveis que sempre fiz questão de manter. Naquele momento eu estava me sentindo uma trouxa, enganada por pessoas de má fé, que de uma forma ou outra haviam explorado minhas capacidades e abusado de minha boa vontade, pessoas que não me pagaram serviços e sequer responderam a e-mails meus, quebrando mais do que laços comerciais ou de trabalho, mas a amizade que eu acreditava existir. Eu me sentia traída em minha essência, e pensei que devia parar e começar a agir diferente. Dei de não acreditar mais no potencial do ser humano, e achar que no fim eram todos uns bons filhos da puta, com o perdão da palavra.
A raiva finalmente havia minado o meu lado bom. E estava assim, achando que dar-se, doar-se, era algo ruim. Não saía nem mais palavras. Não iria dar mais nada para ninguém mesmo...
Foi quando me deparei com gestos de generosidade da parte de uma profissional. Voltei a reparar que as pessoas felizes consigo mesmas estabelecem trocas positivas com outras pessoas. Percebi que pessoas assim são bem resolvidas, e não tem problemas em dar-se, doar-se. Não tem medo de dividir seu conhecimento com os outros, para multiplicar este gesto entre aqueles que as cercam. Relembrei que há muito tempo eu já tinha este tipo de ação. E me perguntei: por que não tenho o mesmo resultado? Por que tomei tantas invertidas?
E neste meu período de silêncio e busca de respostas, obtive várias, e gostaria de partilhar. A primeira resposta foi que eu partilhava, ajudava, mas não acreditava no meu potencial interno. Segundo, eu não escutava a minha intuição quando achava que algo estava errado e me envolvia com pessoas cujas energias não ornavam com as minhas. Terceiro, eu fazia trocas porque achava que o que eu estava dando não tinha um valor intrínseco que pudesse ser cobrado. Sempre achava que o que eu recebia era melhor do que eu dava, e por isto as pessoas nunca se acharam na obrigação de retribuir a troca ou mesmo pagar pelos meus serviços. Por último, eu também não achava que podia pedir ajuda, e ficava sofrendo sozinha, ou lutando sozinha.
Depois de ter identificado estas respostas, aos poucos mudei a minha forma de pensar. Mudei também minha forma de agir. Primeiramente, voltei a estabelecer trocas com outras pessoas, ou mesmo ajudar, sem trocas, mas sempre escutando minha intuição, sentindo se eu devia ou não. Depois percebi que meu posicionamento em relação ao que faço mudou; valorizo todas as minhas facetas – escritora, terapeuta, artista plástica, micro empresária, cantora, compositora...- e isto mudou minha relação com as outras pessoas, que também me valorizam. E por último, parei de querer fazer tudo sozinha: comecei a pedir ajuda, uma mãozinha, uma forcinha... e finalmente percebi que eu estava certa quando acreditava que se podem estabelecer boas trocas entre as pessoas. E me encantei novamente com o mundo.

Por isto recomendo a todos: amem-se. Valorizem o que são e o que fazem. Invistam no potencial relacional, que é a rede de amigos e conhecidos que temos. Encantem-se com o lado bom do ser humano, não falem em crise, em maldades e atrocidades. Foquem no que há de bom. E a vida, com certeza, retribuirá com mais leveza. Namastê.

Blog Palavra Prima, é para lá que eu vou

Quem chega aqui deve perceber que as postagens estão cada vez mais escassas. O motivo real é a criação, há mais de dois anos, de outro blog,...