Quando nascemos a situação se
apresenta,
De maneira sutil, mas inconteste:
A que viemos, porque vivemos?
E na procura da fundamental resposta
Crescemos, poucas vezes nos
escutando,
Pela bússola de outrem nos guiando,
Tentando agradar a todo ser vivente.
Lá pelas tantas, no meio da vida, às
vezes antes,
Sinaleiros nos acordam,
Pedindo-nos sincera rota
Que nos leve, finalmente de volta,
aos portais de nossa alma.
Nestas sendas em que recomeçamos
Passo a passo, como crianças,
Percebemo-nos renascidos,
Mais leves e motivados,
Pois estamos conectados
Com o que antes era só olvido.
E então, num dia qualquer,
Descobrimos esta verdade:
Quando nascemos para sermos plenos em
nós mesmos,
caminhos se abrem onde antes nada
havia,
luz se faz onde antes penumbra
existia.
Quando nascemos para crermos em algo
maior do que nós mesmos,
exulta o espírito quando escuta o
primeiro acorde
de um sacro hino;
vertem lágrimas dos olhos, refletindo
somente
a entrega da alma.
e sobre nós desce, inconteste,
certeza, júbilo e calma.
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